Na Antiguidade, os egípcios se expressavam através da dança
para homenagear os deuses, especialmente Osíris, que traria prosperidade à agricultura
e chuva para a realização de uma boa colheita.
Tribos de aborígenes tinham o costume de imitar os gestos da
caça durante uma dança religiosa, executada como uma espécie de ritual antes da caçada.
Mais tarde, deixando de lado o costume religioso, as danças
apareceram na Grécia, com as comemorações dos jogos olímpicos. Para os gregos, dançar também era um
dos pilares da educação.
O filósofo Platão aconselhava a prática para o
desenvolvimento do autocontrole e da desenvoltura na arte da guerra.
Os jovens de Atenas e Esparta aliavam a técnica ao uso de
armas. No meio social, os gregos celebravam a dança em ocasiões festivas, na hora do culto e no teatro. Inclusive
as famosas peças teatrais chamadas tragédias tiveram origem durante uma cerimônia de hinos e danças em homenagem a
Dionísio, o deus do vinho.
Uma série de gestos conhecidos da atualidade já estavam
presentes na amélia, dança típica destas peças gregas em que o bailarino traz todo o enredo através de movimentos e a
narrativa é guiada pela coreografia.
Para as sátiras, apresentações com tom humorístico, músicas
alegres aceleravam os passos.
Depois dos gregos, vieram os romanos que dançavam ao mesmo
tempo em que faziam números de acrobacia e mágica.
E em homenagem a Dionísio, movimentos sensuais. A nova forma
de arte era, no entanto, criticada por Cícero.
“Nenhum homem dança, a menos que esteja louco ou
embriagado”, contestava o famoso orador.
Em alguns vilarejos ingleses, as crianças dançam em torno de
um mastro com fitas para brindar a chegada da primavera.
Herança adquirida dos romanos, quando dominavam a
Inglaterra. O que também explica a escolha da estação para saudar, já que a deusa cultuada pelos então conquistadores era
Flora, divindade da primavera que dançava ao redor de um mastro enfeitado com flores.
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